Sábado à tarde, o desencontro...Casual?. Não era hora, nem lugar apropriado. Sempre fora assim! Tudo era questão de detalhe .O que ele gostava, ela combatia. Desprezavam as considerações sobre felicidade. O que restou?
Refugiado dentro do carro, a música deixando a imaginação fluir , o para-brisa, tornou-se um enorme telão, onde suas vidas passaram em vídeo-tape. Os grosso pingos da chuva batendo no rosto vítreo, eram teclas martelando a máquina da memória.
Não haverá outro pôr-do-sol mais sincero, nem crepúsculo tão intimo, seus nomes ficarão gravados para sempre, na pedra que não terminará com o tempo.
Tinham tudo para dar certo. E, mais uma vez foi por detalhe, Desta vez, jura que não chorou. O peito amargurado, mais uma mágoa guardada, surgindo rugas no rosto.
Duvidaram do fim, zombaram do destino. O tempo era eterno e infelizmente o amor não sabia. Pois na pressa de se pertencerem esqueceram dele no escuro e úmido quarto do egoísmo possessivo.
A queria sem medo, mas donde tirar segurança. O reencontro será fatal para ambos. Tudo virá a tona...amar-se-ão. Faltará o detalhe Principal, a aceitação mútua.