segunda-feira, 11 de julho de 2016

Soneto de (In) Fidelidade





Se, mudo de amante ,eu não aguento!

Nunca pelo desmazelo, pois sempre sustento

É a velhice chegando nas asas do vento;

Pois, até despir a roupa, causa sofrimento!



Quando a noite o sonho for tormento,

Nem um doutor, nem uma mãe-de-santo

Hão de ver meu siso num esgar de espanto,

Para benzer ou mitigar meu sofrimento,





Em mim tua lembrança, cruel me torture

Quem teve a sorte,e astúcia de detetive

Quem teve a lassidão,  na grama e lama.





Rezo que a ereção  sempre perdure.
Eu possa te dizer o pavor(que tive):

No bacanal o viagra, jazer sob a cama.


JOAO DE DEUS VIEIRA ALVES















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