Se, mudo de amante ,eu não aguento!
Nunca pelo desmazelo, pois sempre sustento
É a velhice chegando nas asas do vento;
Pois, até despir a roupa, causa sofrimento!
Quando a noite o sonho for tormento,
Nem um doutor, nem uma mãe-de-santo
Hão de ver meu siso num esgar de espanto,
Para benzer ou mitigar meu sofrimento,
Em mim tua lembrança, cruel me torture
Quem teve a sorte,e astúcia de detetive
Quem teve a lassidão, na grama e lama.
Rezo que a ereção sempre perdure.
Eu possa te dizer o pavor(que tive):
No bacanal o viagra, jazer sob a cama.
No bacanal o viagra, jazer sob a cama.
JOAO DE DEUS VIEIRA ALVES
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