No Campus do Vale da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul,às sextas-feiras no intervalo do meio-dia, havia
apresentações de músicos, com atrações variadas como pop, rock,
sertanejo universitário e a febre do momento o samba-rock. O palco
era montado ao lado da livraria Zouk espaço Arteplex Unibanco,
próximo ao Instituto Confucio sendo a platéia composta por alunos fatigados e famintos que se arrastavam na fila do “Restaurante Universitário”, os "bixos" e as "bixetes" rindo à toa, ( claro que
para os das Exatas antes da prova de Calculo I e das
Letras/Literatura antes da prova de Lingüística) e os funcionários
da firma prestadora de serviço da Universidade.
Pois, num desse dias apresentava-se uma banda amadora , cantando composições próprias e outras conhecidas; e em
razão do tempo chuvoso o seleto público contava com cinco ou seis
negrões fortes, após terem almoçado ficaram matando tempo fumando
sob a marquise, protegendo-se do frio.
O vocalista da banda, tentando animar o show,
após anunciar que iria tocar uma balada romântica, olhando para onde os caras estavam, lascou essa frase:
_ Esta vai para os casais apaixonados dançarem
de rosto coladinho.
Os negrões se entreolharam e encararam com cara
de poucos amigos, para o cantor, como a dizer: (Ta me estranhando,
mano!? Qual é?!!!)
O cantor percebendo a gafe emendou: _ Ou não,
né?. E encerrou o show.
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