terça-feira, 14 de agosto de 2012

NÃO SOU QUALQUER UM, SOU UM CIDADÃO...

Soco  na boca do estômago
Rosto sujo, sem dentes, traços de ébrio evidenciado
Olhar penetrando na câmara, esparramando nos fios
Quebra a tela, caindo em nosso  colo
Tabefe com luva de pelica

Não sou qualquer um, sou um cidadão...

Moças loira  entrevistadas, bem fornidas,coradas
Belos espécimes, da raça ariana
Como se atrevem, morar no nosso quintal
Sujar nossas ruas... sumam párias

Não sou qualquer um, sou um cidadão...

Chutem suas suas bundas, quebrem suas costelas
Atirem-nos dos viadutos

“Este é um país livre, este é um país livre”

Muitos não dormiram, com esta frase martelando

Não sou qualquer um , sou um cidadão

ALVES

2 comentários:

  1. 28/10/2006 23:53 - Heloisa Helena Vilela Costa
    adorei o seu texto poetico convido voce a visitar minha escrivaninha e faça comentarios voce e um grande poeta

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  2. 3/10/2006 19:36 - NCM Michel Lucas
    Revoltado poeta? Aprecio essa forma de pensar. Mas por via das dúvidas, nunca perca a experânça. Abraços...

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