segunda-feira, 22 de agosto de 2016

ANÔNIMA


À une passante 
La rue assourdissante autour de moi hurlait.
Longue, mince, en grand deuil, douleur majestueuse ,
Une femme passa, d’ une main fastueuse
Soulevant, balançant le feston et l’ourlet;



ANÔNIMA

As calçadas molhadas
refletem teu rosto, pisado
por milhares de passos apressados

teu cabelo molhado, colado
esculpido na nuca em belo contorno

a chuva inebriante, encantada
te vê dançando “amarelinha”
esquivante e improvisada

somes no meio da loja
e...
só gotejam os pingos
no vidro, invólucro
das bijuterias expostas

Aos poucos teu perfume esvai-se
JÕAO DE DEUS VIEIRA ALVES



NA: Poeminha dos anos 90, Baudelaire foi-me apresentado em 2010 . 

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